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Líderes dos caminhoneiros no ES descartam paralisação no dia 16

Líderes dos caminhoneiros no ES descartam paralisação no dia 16

Manifestação foi convocada por um caminhoneiro na sede da CUT do Rio de Janeiro, mas lideranças capixabas afirmam que a categoria não vai parar no Espírito Santo

Publicado em 9 de dezembro de 2019 às 14:30

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Greve dos caminhoneiros em 2018: imagem mostra caminhões parados em Viana . (Arquivo/ Secundo Rezende -Zoom Filmes)

Caminhoneiros que lideraram a greve da categoria em 2018 no Espírito Santo descartam uma nova paralisação no Estado, prevista para ocorrer em algumas partes do país no dia 16 de dezembro, próxima segunda-feira.

Um vídeo gravado na sede da Central Única dos Trabalhadores do Rio de Janeiro (CUT-RJ) mostra Marconi França, apontado como liderança dos caminhoneiros autônomos, convocando a categoria para cruzar os braços a partir de 0h do dia 16.

Na gravação, França cita os "constantes reajustes" na gasolina, óleo diesel e gás de cozinha para justificar essa nova paralisação. Bira Nobre, um dos líderes da categoria no Estado, disse, porém, que os caminhoneiros não vão parar no Espírito Santo. "Não vai haver paralisação no Estado do Espírito Santo e nem em outras partes do país. Caminhoneiro não faz aliança com a CUT", criticou o representante da categoria em conversa com a reportagem de A Gazeta

Além de alfinetar a central sindical, Bira também citou, em áudio enviado para os caminhoneiros capixabas, a época do ano como um dos argumentos para não aderir ao movimento.

"Caminhoneiro já passa o ano inteiro trabalhando, longe da sua família, correndo atrás do pão de cada dia, para agora chegar dezembro e passar seus dias parados na estrada e atrapalhando a população? Não queremos isso. Não estamos falando isso porque está bom para o caminhoneiro. Temos dificuldades? Temos. Mas isso não justifica atrapalharmos a vida daqueles que estão tentando chegar em casa", apontou ele no áudio ao qual A Gazeta teve acesso.

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Em maio de 2018, os caminhoneiros paralisaram as atividades em quase o todo o Brasil. A paralisação durou dez dias no Espírito Santo, causando desabastecimento de alimentos e remédios, escassez e alta de preços da gasolina.

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