O Espírito Santo deve ganhar mais sete mil empregos de carteira assinada até o fim do ano segundo estimativas da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). De janeiro a setembro de 2019, houve o aumento de mais de 18 mil novas vagas.
Tivemos um crescimento no emprego em níveis que não imaginávamos. Demorou, mas começou a recuperação. Olhando para o Estado hoje, vamos fechar o ano com cerca de 25 mil empregos recuperados e com certeza ano que vem o número será maior, avalia o vice-presidente da Findes, José Carlos Bergamin.
Dentre as vagas formais criadas até setembro deste ano, quase a metade foi no setor de serviços - com quase 10 mil novas carteiras assinadas. Em seguida, vem o setor da indústria de transformação com destaque para o setor mecânco (3,2 mil vagas). A construção civil vem logo atrás, com aumento de 3 mil vagas.
Dentre as cidades onde essas vagas foram abertas estão as da Grande Vitória, principalmente a Capital. No interior, o destaque é Linhares, no Norte do Estado.
Para Bergamin, o crescimento do emprego no Estado, proporcionalmente maior do que no Brasil, mostra que o Espírito Santo está passando por uma grande virada após a crise econômica.
As reformas começaram, indicadores sinalizam para uma inflação baixa e juros baixos. Isso mostra uma economia que começa a caminhar melhor em todas as suas partes. Certamente nos levará de forma continuada a um desenvolvimento de longo prazo, afirma.
A liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Trabalho (FGTS), a queda da taxa básica de juros e a inflação em baixa também devem aquecer as vendas de fim de ano. O setor de varejo estima um crescimento de 5% em relação ao ano passado no Espírito Santo. Para atender a demanda, há a expectativa de criação de cerca de cinco mil empregos temporários no Estado.
Todo varejo está se calibrando para crescimento de 5%, quando a expectativa anterior era de 3%. Com certeza vamos aumentar os empregos temporários. Ano passado esse número foi bastante reduzido, mas esse ano voltamos ao patamar anterior, afirmou Bergamin.
Em setembro, a Caixa estimou que a liberação do saque imediato do Espírito Santo injetaria R$ 649,5 milhões na economia do Estado. Paralelamente, a queda da taxa Selic, que vem batendo recordes históricos, contribui para baratear o custo do crédito.
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