O ano de 2020 certamente entrará para os livros como aquele em que, em pleno século 21, a humanidade se viu diante de dilemas tão antigos que pareciam superados. Uma pandemia que só se imaginava em filmes de ficção científica deixou o mundo de joelhos e milhares de pessoas mortas por um vírus. Mas esse episódio também nos deixa lições imediatas.
Em todos os continentes, a Covid-19 tem produzido a ascensão de lideranças e de empresas, mas também contribui para o declínio daqueles que não se atentam à gravidade da situação. Embora seja cedo para dizer o que virá depois de tudo isso, é inegável que quem está exercendo papel de liderança na crise está sendo mais vigiado e cobrado.
Daqui a algum tempo, você pode até não se lembrar exatamente do nome da atual primeira-ministra da Nova Zelândia (Jacinta Ardem), mas dificilmente se esquecerá que de lá veio o primeiro anúncio de controle e erradicação do novo coronavírus. Da mesma forma, pode ser que no futuro você não se lembre com exatidão quem era o patrão de uma pessoa querida, mas ficará na sua lembrança se durante a pandemia ela pôde trabalhar de casa, se cuidando e cuidando dos seus, ou se não teve apoio adequado num momento de fragilidade.
Cercadas de incertezas e sem ao menos uma perspectiva para o fim desta crise, as pessoas precisam não se sentir sozinhas ou relegadas à própria sorte. Querem, mais do que nunca, conhecer o propósito de seus líderes, perceber ações concretas e seguras e buscar identificação com os valores morais e éticos por trás das marcas que consomem.
Como toda crise guarda uma oportunidade de aprendizado, este parece ser o momento de as marcas mais lembradas pelos cidadãos reforçarem sua proximidade com a sociedade. É a hora de mostrar ao público que você está vivo e que está junto dele, enfrentando os mesmos percalços. É preciso uma presença genuína ao lado das pessoas. Isso, neste momento de aflição planetária, faz a diferença.
O Recall de Marcas Rede Gazeta chega à sua 28ª edição ciente da necessidade de o mercado ter uma bússola para se guiar. Oferecer aos cidadãos do Espírito Santo um conjunto de atitudes e propósitos capazes de nos levar a dias melhores trará mais reconhecimento aos verdadeiros líderes.
Num futuro próximo, quando estivermos todos unidos para superar este capítulo, não bastará ter uma posição de destaque. Será preciso saber exercer a liderança perante uma nova configuração econômica e social. Quando este dia chegar, quais atitudes suas serão lembradas pelas pessoas? Qual terá sido o papel da sua empresa na (re)construção da história?
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