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Rodoviários da Viação Tabuazeiro fazem protesto no Centro de Vitória

Rodoviários da Viação Tabuazeiro fazem protesto no Centro de Vitória

Duas vias sentido Vila Velha e duas vias sentido Vitória ficaram bloqueadas

Publicado em 24 de abril de 2020 às 15:09

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Rodoviários da Viação Tabuazeiro protestam por falta de pagamento
Rodoviários da Viação Tabuazeiro protestam por falta de pagamento no Centro de Vitória. (Sindirodoviários)

Os cobradores e motoristas da Viação Tabuazeiro, responsável pela operação de 23 linhas em Vitória, realizaram um protesto no Centro da Capital na tarde desta sexta-feira (24). A viação é uma das três empresas que operam linhas do Sistema Municipal de Transporte de Vitória, os conhecidos ônibus verdinhos. Os rodoviários cobram salário, adiantamento e ticket-alimentação que não foram pagos no último mês.

De acordo com a Central de Videomonitoramento de Vitória, a manifestação aconteceu em frente ao Palácio Anchieta, às margens do Porto de Vitória. Os rodoviários fecharam duas vias sentido Vila Velha e duas vias sentido Vitória. O trânsito ficou bem lento no entorno e afetou até os dois sentidos da Segunda Ponte. Segundo o assessor jurídico da entidade, Elton Borges Furtado, a categoria não foi convocada para nenhuma reunião ainda e a paralisação continua. O protesto foi encerrado as 16h.

Rodoviários da Viação Tabuazeiro protestam por falta de pagamento
Rodoviários da Viação Tabuazeiro protestam por falta de pagamento. (Sindirodoviários)

ENTENDA

Segundo o Sindirodoviários, a empresa ainda não depositou o pagamento e os benefícios que deveriam ter caído até o quinto dia útil do mês. A reportagem questionou o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Espírito Santo (Setpes) se houve algum acordo na tarde de quinta-feira (23).

Em nota enviada para A Gazeta também na quinta-feira (23), o Setpes disse que os ônibus do sistema municipal de Vitória perderam mais de 80% dos passageiros desde que o coronavírus chegou ao Estado e teve início o isolamento social. "Além disso, as empresas não recebem subsídio do governo, ou seja, a arrecadação é diretamente das passagens de ônibus", detalhou.

Ainda de acordo com o Setpes, a projeção de custos para o mês de abril de 2020 contempla a exclusão da frota que não está sendo utilizada na operação. Entretanto, mesmo com os veículos parados, os custos fixos com mão-de-obra e benefícios, que representam em média 55% do custo do serviço, estarão sendo realizados pelas empresas.

O sindicato diz que as empresas estão com arrecadação de apenas 20% do faturamento, o que inviabiliza o pagamento de todas as despesas para operação da frota. "O Setpes informa ainda que, juntamente com a empresa Tabuazeiro, está buscando o melhor caminho para que as atividades sejam retomadas", afirmou.

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