Mais de 1.500 pessoas continuam desalojadas e 199 desabrigadas em Castelo, no Sul do Espírito Santo, nesta sexta-feira (11), após as chuvas que atingiram o município nesta quinta (10). A informação é da prefeitura que passou o dia trabalhando na limpeza da cidade.
Começamos pelos bairros mais atingidos como o Vila Isabel, Baixo Itália, Garage, Independência e Pouso Alto. Essa é a segunda enchente que enfrentamos este ano. Mais uma vez é hora de nos unirmos para reconstruir nossa cidade, disse o prefeito, Domingos Fracaroli.
Sobre os desabrigados e desalojados, a prefeitura explicou que a maioria deve retornar para as residências em breve. Os desabrigados receberam assistência e cuidados. Distribuímos colchões e refeições, café da manhã, almoço e jantar. Todos passaram a noite em segurança e contaram com atendimento psicológico, quando necessário, explicou a assistente social, Fernanda Bueno.
O nível do Rio Castelo subiu mais de 6 metros acima do normal e foram atingidos os bairros Garage, Niterói, Centro, Independência, Baixa Itália, Esplanada, Pouso Alto e Vila Isabel. A prefeitura informou ainda que nas próximas semanas a equipe da assistência social visitará os bairros atingidos pela enchente para atendimento à população.
Em Muniz Freire, onde uma chuva forte provocou alagamentos e a interdição de rodovias nesta quinta-feira (10), a situação nesta sexta (11) foi de muito trabalho, segundo a Defesa Civil municipal. Em um dos locais mais afetados, o distrito de Menino Jesus, 26 famílias continuam desalojadas. No distrito de Itaicí outras quatro também estão desalojadas.
Ainda de acordo com a Defesa Civil municipal, algumas estradas do interior ainda estão interditadas e algumas pontes foram destruídas. A prefeitura informou que quer decretar situação de emergência e o processo de solicitação será feito na próxima segunda-feira (14).
No município de Iúna a Defesa Civil municipal informou que a prefeitura trabalhou na limpeza da cidade nesta sexta-feira (11) e que o Rio Pardo, que transbordou na quinta-feira (10), baixou consideravelmente, mas ainda não retornou ao nível normal.
Apesar de não precisarem de obras para serem liberadas, as cinco pontes permanecem interditadas aguardando a disponibilidade das equipes de trabalho que estão em várias frentes de atuação. Na área central da cidade parte do calçadão da Beira Rio cedeu com a força da água, apesar disso, a rua não precisou ser interditada.
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