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Família espera que assassino de Camata seja julgado no início de 2021

Família espera que assassino de Camata seja julgado no início de 2021

O crime que tirou a vida do ex-governador do Estado aconteceu na Praia do Canto, em Vitória, no dia 26 de dezembro de 2018. O autor continua preso

Publicado em 26 de dezembro de 2020 às 13:40

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O ex-governador do Espírito Santo Gerson Camata, de 77 anos, foi assassinado na tarde do dia 26 de dezembro na Praia do Canto, em Vitória
O ex-governador do Espírito Santo Gerson Camata foi assassinado no dia 26 de dezembro de 2018 em Vitória. (TV Gazeta)
Família espera que assassino de Camata seja julgado no início de 2021

Há exatos dois anos, o Espírito Santo perdia o ex-governador Gerson Camata, que comandou o Estado entre 1983 e 1986 e integra a história da política capixaba. Fora a conhecida figura pública, a família Camata perdia também um pilar essencial, pai e marido.

O político foi assassinado com um tiro em 26 de dezembro de 2018, na Praia do Canto, em Vitória. O acusado do crime está preso desde então e a família espera que o julgamento ocorra em 2021. 

O autor do disparo foi o ex-assessor de Camata, Marcos Venicio Moreira Andrade. Ele surpreendeu o ex-governador em uma banca de revistas, localizada nas proximidades da residência da vítima. Ele foi preso em flagrante no mesmo dia e teve a prisão convertida em preventiva. Em depoimento à Justiça, o acusado admitiu ter cometido o crime. 

Rita Camata e Gerson Camata
Rita Camata e Gerson Camata. (Facebook | Reprodução)

Por meio de nota, a viúva do ex-governador, Rita Camata, descreve a angústia e a tristeza que ainda tomam conta da família. "Tiraram meu companheiro da vida, pai amoroso, avô dedicado, sempre alegre e sorridente. Carinhoso com toda a família. Homem apaixonado pelo Estado do Espírito Santo e pelo povo capixaba", disse a ex-deputada federal e ex-primeira dama. 

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São dois anos de profundo sofrimento e silenciosa angústia em função da ausência do Gerson em nossas vidas. Esperamos que o criminoso seja julgado definitivamente o quanto antes. Confiamos no Poder Judiciário, no Ministério Público, em nossos advogados e, sobretudo, no discernimento dos jurados

Rita Camata
Em nota
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Em abril deste ano, a defesa de Marcos Venicio entrou com pedido de prisão domiciliar junto à Justiça, alegando que a disseminação do coronavírus colocava o réu em risco, já que ele tem mais de 60 anos e é portador de diabetes e hipertensão. No entanto, o juiz Marcos Pereira Sanchez, da 1ª Vara Criminal de Vitória, negou o pedido de prisão domiciliar.

Antes disso, a manutenção da prisão preventiva já havia sido decidida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) após serem negados tanto o pedido de habeas corpus para o acusado como o encaminhamento para o cumprimento da pena em domicílio. 

O advogado Renan Salles, assistente de acusação, informou que o andamento mais recente do processo foi neste  mês de dezembro. Tanto acusação quanto defesa foram intimadas para indicarem as testemunhas que serão ouvidas em plenário.

"Agora, o juiz saneará o processo, incluindo-o em pauta de julgamento. Acreditamos que o julgamento ocorrerá no começo de 2021, ocasião em que, pelas provas produzidas nos autos, o réu será devidamente condenado pelo covarde homicídio que praticou. Não temos dúvida disto", pontuou o advogado em nota. 

Marcos Venicio já foi pronunciado, ou seja, aguarda pela data de marcação do júri popular. Procurado pela reportagem de A Gazeta. Responsável pela defesa do ex-assessor, o advogado Homero Mafra preferiu não se manifestar. 

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