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Covid-19: sobrevivência de pacientes internados em UTIs é crescente no ES

Covid-19: sobrevivência de pacientes internados em UTIs é crescente no ES

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, os pacientes têm tido boa recuperação e cada vez maiores chances de cura

Publicado em 13 de julho de 2020 às 21:01

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Dona Maria Jocelina de Paula, de 108 anos, venceu a Covid-19 no ES
Dona Maria Jocelina de Paula, de 108 anos, venceu a Covid-19 no ES . (Reprodução/TV Gazeta)

A maioria dos pacientes que foram atendidos na rede hospitalar com o caso da grave da Covid-19 tem recebido alta das unidades hospitalares. Essa taxa tem aumentando com o passar do tempo, segundo informou a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) nesta segunda-feira (13) .

Com base em dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, o site Folha de São Paulo realizou um levantamento que apontou o crescimento da taxa de sobrevivência de pacientes internados com Covid-19 no Brasil, no mês de junho.  Em maio, 53% das pessoas internadas que precisaram permanecer em hospitais durante o tratamento da infecção  receberam alta. Essa taxa subiu para 60% em junho, de acordo com o levantamento realizado até o dia 13 de junho. 

Essa tendência nacional também acontece aqui no Espírito Santo, de acordo com Nésio Fernandes, secretário Estadual de Saúde. "Na Grande Vitória, vivemos uma fase de recuperação da pandemia, mas uma carga de pacientes em óbitos ainda alta em decorrência da pandemia no interior.  Mas também tivemos uma melhora no desempenho da atenção hospitalar, como consequência a redução de indicador de óbitos em ambiente hospitalar, em especial no Hospital Jayme dos Santos Neves e Hospital Dório Silva", disse em coletiva na tarde desta segunda-feira (13). 

Os motivos para essa situação positiva devem-se a pontos levantados pelo secretário de saúde.  "Os resultados melhoram na medida que os serviços de saúde passam a ter maior habilidade no manejo de pacientes críticos e na consolidação de alguns tratamentos que repercutem na melhora do desfecho dos pacientes, como uso de corticoides em internados nas UTIs", pontuou Fernandes. 

A melhora dos pacientes também está ligada a uma atenção maior dentro das unidades uma vez que há uma menor taxa de ocupação de leitos.  

No Brasil, quando os casos confirmados ainda não chegavam aos milhares, em março, a taxa de sobrevivência ficou em quase 70%. No entanto, com a disseminação do vírus pelos quatro cantos do país, o número de doentes cresceu, aumentou a demanda de hospitais e, proporcionalmente, de mortes.

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