A partir dos 50 anos, o risco de morrer após ser contaminado pelo novo coronavírus aumenta. Na faixa etária que vai até aos 59 anos, a taxa de letalidade é de quase 4%, o que significa que quatro em cada cem pessoas doentes vão a óbito. É o que apontam as estatísticas da doença contabilizadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), presentes no Painel Covid-19.
A letalidade relaciona os números de mortes e casos confirmados da doença. Com um total de 14.285 casos confirmados no Estado nesta segunda-feira (01), sendo que 628 deles evoluíram para óbito, a taxa de letalidade do Espírito Santo é de 4,39%.
O diretor-presidente do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Pablo Lira, observa que a letalidade capixaba está abaixo de Estados como o Rio de Janeiro, com 10%. Acrescenta que estamos com números bem próximos da realidade, uma vez que estamos realizando 11 mil testes para cada um milhão de habitantes. No Brasil, são 3 mil testes/um milhão de habitantes. Temos uma precisão maior em nossa taxa de letalidade, disse, observando que temos vários estados brasileiros que possuem um nível elevado de subnotificação da doença.
A taxa de letalidade pode ser ainda medida por faixa etária, indicando os riscos de se contrair a doença nestas etapas da vida. Um exemplo é o que ocorre na faixa de 60 a 69 anos, onde uma pessoa morre a cada dez que estão doentes. Confira abaixo os percentuais de risco em cada uma das faixas:
Lira observa que a letalidade mostra o que pode ocorrer em cada faixa etária, mas que a Covid-19 é uma doença que ainda está escrevendo sua história e tem registrado mortes de pessoas em todas as idades e com uma piora do quadro muito rápida. Como ainda não há vacina para esta doença, a melhor atitude para evitar o risco de contaminação e óbito ainda é o isolamento social, assinala.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta