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Atílio Vivácqua ganha prêmio ambiental em competição nacional

Atílio Vivácqua ganha prêmio ambiental em competição nacional

Projeto de recuperação de solo com erosão foi o único representante do Espírito Santo nas finais da competição da Embrapa

Publicado em 2 de julho de 2020 às 22:30

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Os cochinhos de curva de nível armazena água da chuva e combate o desgaste do solo
Os cochinhos de curva de nível armazena água da chuva e combate o desgaste do solo. (Divulgação/ Prefeitura de Atílio Vivácqua)

Um projeto de recuperação do solo com erosão de Atílio Vivácqua, no Sul do Espírito Santo, ficou em segundo lugar em um concurso nacional da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O “Projeto Cochinhos em curva de nível” foi o único representante do Espírito Santo nas finais da competição.

Os projeto, segundo a prefeitura, teve início em 2019 e foi inscrito através de um vídeo, mostrando a iniciativa nas propriedades do interior do município. Os trabalhos enviados à Embrapa no concurso da Campanha Nacional de Combate à Erosão foram escolhidos por meio de votação pública no canal da instituição no YouTube. A premiação aconteceu no último dia 30.

Os três primeiros colocados ganharam um certificado da Embrapa, condecorações da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (SBCS), além de um kit da campanha ‘Stop soil erosion’ da FAO, com 10 publicações do organismo da ONU e da Embrapa.

O vídeo produzido pela Secretaria de Meio Ambiente recebeu 3,2 mil curtidas. Veja o projeto:

O TRABALHO

O projeto começou em 15 propriedades. Outras 300 estão na lista de espera para receber a apoio de manejo do solo. Os cochinhos de curva de nível, são estruturas construídas por máquinas, como trincheiras em meio a plantação. Quando chove, elas armazenam água, promovem a recuperação e evitam o desgaste do solo com erosão.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Márcio Menegussi, as técnicas foram aprendidas após uma visita a uma unidade mineira da Embrapa, com o responsável pela pesquisa de cochinhos.

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“Estamos felizes por termos participado desse tão importante evento. É muito gratificante para nós. Alcançamos esse resultado, principalmente, graças à parceria entre o município e a Embrapa Solos de Sete Lagoas, de Minas Gerais, que criou esse projeto com cochinhos, que ainda está em etapa de pesquisa”, destaca Menegussi.

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