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Após 4 meses fechado, galpão das paneleiras de Goiabeiras é reaberto

Após 4 meses fechado, galpão das paneleiras de Goiabeiras é reaberto

Agora o local abre de segunda à sexta-feira, de 10h às 17h, observando os cuidados de higiene e distanciamento social

Publicado em 27 de julho de 2020 às 16:20

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Galpão das paneleiras de Goiabeiras reabre
Galpão das paneleiras de Goiabeiras está reaberto. (Reprodução | TV Gazeta)

Após cerca de quatro meses fechado, em virtude da pandemia do novo coronavírus, o galpão das paneleiras de Goiabeiras, em Vitória, reabriu, agora contando com funcionamento em horário especial. A suspensão da produção trouxe dificuldades para as 86 famílias que dependem diretamente do trabalho de confecção da panela de barro, item essencial para o preparo da moqueca capixaba. Agora o local abre de segunda à sexta-feira, de 10h às 17h, observando os cuidados de higiene e distanciamento social.

De acordo com Berenícia Corrêa, presidente da associação das paneleiras, o momento enfrentado foi muito difícil para as elas. "Ficamos quatro meses com o galpão fechado, sendo que 86 famílias sobrevivem da panela de barro. O jeito como a pandemia chegou não tinha como ficar com o galpão aberto. Iniciamos a retomada na quarta-feira passada (22), aos pouquinhos, sendo que as pessoas do grupo de risco não têm vindo trabalhar", destacou.

Data: 22/05/2020 - ES - Vitória - Paneleiras - Editoria: Cidades - Foto: Ricardo Medeiros - GZ
Galpão das paneleiras de Goiabeiras é reaberto. (Ricardo Medeiros)

Apesar da reabertura do galpão, o contexto não é mais o mesmo. Antes, vários ônibus de turismo paravam no local para que os turistas comprassem as panelas. "Agora não tem turista, mas o visitante pode chegar que será bem recebido, com todo o cuidado, como o uso do álcool em gel. Estamos preparados para receber", disse.

De acordo com informações apuradas pela repórter Danielle Cariello da TV Gazeta, as paneleiras, dependendo do dia, vendiam entre 50 e 70 panelas de barro, mas agora elas comercializam de 3 a 5 por dia. "Está muito difícil, as paneleiras têm a panela de barro como sustento do mês. Se no dia alguém vender cinco panelas, tem gente que não vende nenhuma. As paneleiras vêm aqui trabalhar de manhã para levar o sustento para casa à tarde, está sendo muito difícil com a pandemia", concluiu.

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