> >
Orizzonti Sexteto leva jazz contemporâneo e música brasileira para o Sesc Glória

Orizzonti Sexteto leva jazz contemporâneo e música brasileira para o Sesc Glória

O sexteto lança hoje o álbum com show que terá a participação com o saxofonista italiano Massimo Valentini

Publicado em 31 de outubro de 2017 às 23:23

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura

Jazz moderno, música brasileira e impressionista. Resumidamente, estes são os elementos que compõem o universo sonoro do Orizzonti Sexteto. Criado a partir das pesquisas sonoras do violonista, guitarrista e arranjador Wanderson Lopez, o grupo faz nesta noite o show de lançamento do seu primeiro – e homônimo – disco. A apresentação acontece no Sesc Glória, no Centro, em Vitória, às 20h.

Dessas pesquisas sonoras, Wanderson passou a compor temas. Para que eles ganhassem vida, convidou os músicos Cristiano Costa (clarinete e clarone), Daniel Freire (sax barítono), Rafael (trombone), Renato (bateria) e Roger Rocha (sax alto e flauta transversa). "Os chamei, fizemos o primeiro som e aí escrevi duas composições”, relembra Wanderson, que anteriormente já havia escrito três arranjos.

O grupo Orizzonti Sexteto surgiu em 2015 através de uma pesquisa musical realizada por Wanderson Lopez . (Giovani Malini)

Para interpretar essas músicas que estão no disco, junta-se ao sexteto na apresentação de hoje o músico italiano Massimo Valentini (sax soprano). “O conheci em 2010, na Itália, tocando com ele. A relação se formou e nos tornamos grandes amigos”, diz Wanderson, elogiando o saxofonista como um “concertista de alto nível”.

Aliás, essa não será a primeira vez que Massimo se apresenta com o grupo. No fim de 2015, quando o Orizzonti fez seu primeiro show em Vitória, o italiano os acompanhou no palco e também nas gravações do trabalho que está agora sendo lançado.

Incomum

Seja observando o encarte do disco ou marcando presença no show de hoje, o leitor atento observará que o Orizzonti Sexteto tem uma formação não muito convencional. “É incomum”, reconhece Wanderson Lopez. “Para outros grupos, isso seria um problema porque você não tem um baixo”, ressalta ele sobre a predominância dos instrumentos de sopro no banda.

Entretanto, essa é uma das chaves para compreendermos a proposta do projeto. “Buscamos uma linguagem, não diria moderna, mas peculiar”, concorda o músico, que escreveu os arranjos especialmente para seus colegas.

Ou seja, ao escrever as composições pensando nos instrumentistas que o acompanha, ele está confirmando que conhece e reconhece as competências musicais daqueles que estão ao seu lado. Tanto que, como ele explica, nas partituras que escreve há sempre espaços em branco. Essas lacunas permitem que os músicos improvisem.

“Cada vez que isso acontecer vai ser de um jeito especial. Nossa experiência foi de um jeito dentro do estúdio e vai ser outra quando tocarmos hoje”, garante Wanderson. “É bacana para quem está assistindo. É aquela coisa do equilibrista na corda: uma concentração para a música acontecer plena”, reconhece o arranjador sobre os improvisos e a interação que todos eles têm no palco.

A propósito, além da música instrumental, o palco terá projeções da artista plástica Elisa Mossa. “Ela vai fazer intervenções no show. Mas não vai ser só uma projeção, ela vai fazer uma performance enquanto a gente toca”.

Orizzonti Sexteto - Orizzonti Sexteto

Este vídeo pode te interessar

Independente, 8 faixas. R$ 15. Lançamento hoje, às 20h, no Sesc Glória, Av. Jerônimo Monteiro, 428, Centro, Vitória. R$ 10 (inteira), R$ 6 (comerciários) e R$ 5 (meia).

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais