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Eu, a Véia e os Caras estreia com o EP 'Lacuna'

Eu, a Véia e os Caras estreia com o EP "Lacuna"

Com rock de primeira, apesar do nome esquisito, banda paulista quer continuar produzindo material

Publicado em 4 de maio de 2018 às 23:11

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Oriunda de São Paulo, a banda Eu, a Véia e Os Caras está lançando seu primeiro EP, “Lacuna”. Composto por três músicas, o disco fala sobre arrependimentos, dor e superação, tudo isso envolto em uma pegada roqueira que evoca bandas como Papa Roach, Limp Bizkit e P.O.D, com uma pitada de Red Hot Chili Peppers.

Mesmo sendo o primeiro lançamento, a banda já está na ativa há quase 10 anos. O início, como acontece em muitos casos, foi tocando cover das músicasouvidas pelos integrantes na época.

“Antes as pessoas iam aos show para ouvir as músicas que a gente gostava de tocar. Agora temos que atrair as pessoas para ouvir nossas músicas. Falando do mercado em geral, vimos a procura das pessoas por um som mais autoral, pelas bandas que tocam na cidade e no meio das pessoas”, comenta Guilherme Bisca, vocalista da banda, em entrevista ao C2.

Banda Eu, A Véia e Os Caras. (Felipe Maia/Divulgação)

Além da sonoridade, também chama atenção o nome um tanto incomum. Guilherme explica que o nome tem relação com o guitarrista Diego, conhecido como Véia. “Quando a gente começou a banda, não tinha um nome, então sempre que perguntavam quem fazia parte, eu falava: Eu, a Véia e os Caras lá. Então com um tempo falando isso, o nome acabou pegando”, afirma.

O DISCO

 “Lacuna” possui três músicas, “Alcancei”, “Pouco 249” e a faixa que dá título ao EP. Todas as músicas, segundo Guilherme, falam sobre experiências que os integrantes viveram juntos durante a vida. “Lacuna”, por exemplo, é baseada no filme “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (2004), de Michel Gondry, um filme a que tanto Guilherme quanto Véia assistiram quando eram novos e, segundo Guilherme, figura entre seus filmes favoritos até hoje.

Já “Alcancei” reflete o trabalho do Véia, que é estomatopatologista, nome complexo para médicos que tratam de doenças da cabeça e do pescoço. A música fala sobre esperança, algo com que ele convive diariamente ao lado de seus pacientes. “Pouco 249”, por fim, fala sobre distribuição de tempo e o valor que as pessoas dão às coisas banais.

Apesar do EP saindo do forno, a banda planeja continuar produzindo novos materiais para continuar se mantendo em relevância.

“Acabamos de lançar o nosso primeiro EP. Fico feliz de dizer que fizemos muitas coisas que nunca imaginamos ser capazes. Ficou um trabalho muito legal e do qual nos orgulhamos muito de todo o processo: desde compor gravar e produzir o disco, a marcar shows, confeccionar produtos para acompanhar o lançamento, e criar mais material para acompanhar a parte musical. Para o futuro planejamos lançar mais material, aprender com alguns erros e, principalmente, lançar mais músicas falando sobre temas relevantes”, completa Guilherme.

"Lacuna" - Eu, A Véia e os Caras

Independente, 3 faixas.

Disponível nas principais plataformas de streaming.

Ouça o disco:

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