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Temer deve deixar rombo menor para Bolsonaro

Temer deve deixar rombo menor para Bolsonaro

Expectativa é que déficit vá a R$ 139 bi, R$ 42 bi menor que o esperado; em outubro, governo teve superávit de R$ 9,5 bi

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 14:20

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Presidente Michel Temer. (Cesar Itiberê/PR)

Com a ajuda das receitas da exploração de petróleo, a atual equipe econômica deverá deixar para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) um rombo nas contas públicas menor do que o planejado. A expectativa do Tesouro Nacional é que o resultado negativo do chamado setor público consolidado (que inclui União, Estados e municípios e estatais) seja R$ 42 bilhões menor do que o permitido pela meta de 2018, que admite déficit de até 161,3 bilhões.

Somente o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) deve entregar um déficit pelo menos R$ 20 bilhões menor do que a meta por conta principalmente de os ministérios não conseguirem gastar recursos já liberados, o chamando no jargão econômico de “empoçamento”. A expectativa do governo é que o resultado negativo fique em torno de R$ 139 bilhões.

Ainda assim, a promessa de campanha do futuro ministro da Economia Paulo Guedes de zerar o déficit no primeiro ano de governo de Bolsonaro é “desafiadora”, palavra usada pelo atual secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que deverá permanecer no cargo na próxima gestão.

RESULTADO

Em outubro, o governo central apresentou resultado positivo de R$ 9,5 bilhões. Isso foi possível por conta das receitas do leilão de petróleo do pré-sal realizado no mês e pelo aumento do pagamento de royalties e participações da exploração de petróleo, impactada pela alta nos preços internacionais do produto.

Com a ajuda das receitas da exploração de petróleo, a atual equipe econômica deverá deixar para o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) um rombo nas contas públicas menor do que o planejado. A expectativa do Tesouro Nacional é que o resultado negativo do chamado setor público consolidado (que inclui União, Estados e municípios e estatais) seja R$ 42 bilhões menor do que o permitido pela meta de 2018, que admite déficit de até 161,3 bilhões.

Somente o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) deve entregar um déficit pelo menos R$ 20 bilhões menor do que a meta por conta principalmente de os ministérios não conseguirem gastar recursos já liberados, o chamando no jargão econômico de “empoçamento”. A expectativa do governo é que o resultado negativo fique em torno de R$ 139 bilhões.

Ainda assim, a promessa de campanha do futuro ministro da Economia Paulo Guedes de zerar o déficit no primeiro ano de governo de Bolsonaro é “desafiadora”, palavra usada pelo atual secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, que deverá permanecer no cargo na próxima gestão.

Resultado

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