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Ovos de Páscoa devem ficar por mais tempo nas prateleiras dos mercados

Ovos de Páscoa devem ficar por mais tempo nas prateleiras dos mercados

Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas, diz que a adesão à campanha é opcional para os estabelecimentos

Publicado em 13 de abril de 2020 às 16:14

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Ovos de Páscoa serão doados a 800 instituições do Brasil
Ovos de Páscoa serão doados a 800 instituições do Brasil . (Agência Brasil)

As indústrias de chocolate, representadas pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) decidiram prorrogar o tempo de permanência dos produtos de Páscoa nos pontos de venda até o dia 30 de abril.

O presidente da Abicab, Ubiracy Fonseca, diz que a adesão à campanha é opcional e que cada supermercado ou ponto de venda terá autonomia para decidir por quanto tempo os produtos ficarão disponíveis. "Há redes que já deixavam os ovos disponíveis por mais tempo após o fim de semana da Páscoa. Haverá liberdade para aderir ou não."

Os ovos de páscoa e produtos de chocolate do gênero costumam ir aos supermercados em consignação. Logo, quando não são vendidos, retornam às fábricas para serem destruídos. Assim, o prejuízo de uma Páscoa mal sucedida para as indústrias do ramo seria grande. "Prejuízo, sem dúvida. Essa é a característica dos produtos sazonais", comenta Fonseca.

Ainda não há estimativas de quanto se deixou de vender nesta Páscoa.

Segundo Fonseca, os mais prejudicados foram os pontos de vendas de shoppings: "Há supermercados que até acabaram com os estoques, mas os que têm lojas em shoppings podem ter sido mais afetados", diz.

A Abicab e a Abras também estão lançando a segunda etapa da campanha #VaiterPáscoa, criada pela agência NBS, para informar aos consumidores sobre o prazo de disponibilidade dos produtos nos pontos de venda, com ações nas redes sociais e também nos supermercados e lojas.

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