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Não vai haver fechamento de aeroportos no país, diz ministro

Não vai haver fechamento de aeroportos no país, diz ministro

De acordo com ele, não se pode "criar barreiras sanitárias" que impeçam o transporte de produtos essenciais

Publicado em 20 de março de 2020 às 15:35

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Tarcísio Gomes Freitas diz que medida drástica poderia gerar crise  de abastecimento. (Marcelo Camargo | Agência Brasil)

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou nesta sexta-feira (20) em entrevista à GloboNews, que o governo federal não vai determinar o fechamento dos aeroportos, medida que, segundo ele, poderia gerar problemas de abastecimento. De acordo com ele, não se pode "criar barreiras sanitárias" que impeçam o transporte de produtos essenciais.

"Ele criou uma saída para isso, ao dizer que o decreto depende do aval da agência federal, jogando a responsabilidade para a União, mas não vai haver fechamento de aeroportos", disse o ministro, que lembrou que o tema é competência da União e disse que os contratos com o setor aeroportuário serão "reequilibrados."

Para o ministro, não é o momento para disputas políticas e para tomar medidas que não tenham sido devidamente pensadas. "Momentos de crise são momentos de disciplina, para seguir a legislação", afirmou Freitas, que disse que vai propor a criação de um conselho nacional de transportes, com a participação dele e dos secretários estaduais de transportes, para que as ações sejam coordenadas. "Medidas não coordenadas têm efeitos colaterais negativos sobre abastecimento", comentou.

GRISE DE ABASTECIMENTO

O ministro demonstrou preocupação com a possibilidade de o país passar por uma crise de abastecimento semelhante à da greve dos caminhoneiros. "Precisamos manter a boa logística funcionando", disse. "Nós vamos garantir abastecimento e logística de insumos", afirmou. O ministro também disse que o governo deve editar medidas para mostrar essencialidade do setor portuário.

Freitas afirmou que o país não pode virar uma desordem e mostrou confiança que a crise será superada. "O brasileiro é criativo, competente e solidário", afirmou o ministro, que disse que algumas empresas estão se oferecendo para ajudar, dando o exemplo da Ambev e da Cosan, que se ofereceram para produzir álcool em gel.

Link para storie: https://www.agazeta.com.br/stories/amp/perguntas-frequentes-sobre-coronavrus/

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