O ministro do Planejamento, Esteves Colnago, disse ontem que o reajuste do Bolsa Família ainda está em estudo pelo governo. Segundo ele, é preciso avaliar se haverá espaço fiscal para esse aumento neste ano. Um reajuste para repor a inflação de 2017, de 2,95%, teria custo de R$ 1 bilhão.
Às vésperas de deixar o governo, o então ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, defendeu ao Estado uma política diferenciada para o reajuste do Bolsa Família. A proposta entregue ao presidente Michel Temer era dar aumento acima da inflação para famílias que tiverem os filhos em segundo turno escolar ou em programas de capacitação técnica. O custo seria maior de R$ 2,5 bilhões a R$ 3 bilhões.
O último reajuste do Bolsa Família foi de 12,5%, concedido em 2016, logo após a posse do presidente Michel Temer. O programa beneficia atualmente 13,8 milhões de famílias, com renda por pessoa entre R$ 85,01 e R$ 170,00 mensais, desde que tenham crianças ou adolescentes de 0 a 17 anos.
Entradas e saídas
O novo ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, informou que foram excluídas do programa 5,2 milhões de famílias entre maio de 2016 e março de 2018. Outras 4,8 milhões, que estavam na fila, ingressaram no programa.
O governo anunciou ontem que espera uma economia superior a R$ 20 milhões com novos cruzamentos de informações de bancos de dados de diferentes órgãos e novas perícias médicas em benefícios sócias.
Entre agosto de 2016 e março de 2017, a economia com auxílio-doença foi de R$ 7,6 bilhões. Mantida a média de cancelamentos, a economia só com esse benefício deve atingir R$ 15,7 bilhões.
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