Faltou trabalho para 27,7 milhões de brasileiros no primeiro trimestre do ano, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE. O número é a soma de desempregados, pessoas que gostariam de trabalhar mais e aqueles que até queriam uma vaga, mas por alguma razão não procuravam ou procuravam, mas não estavam disponíveis para trabalhar que formam a chamada subutilização da força de trabalho. O número corresponde 24,7% da força de trabalho, o maior nível da série histórica.
Além disso, o contingente de pessoas em desalento - que desistiram de buscar trabalho - também atingiu nível recorde, de 4,6 milhões
O dado faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, que detalha as informações sobre o mercado de trabalho. No 4º trimestre de 2017, este grupo estava em 26,4 milhões de pessoas e, há um ano, em 26,5 milhões.
Com relação ao desempregados nesse período, a taxa ficou em 13,1%. Isso quer dizer que, nos primeiros três meses do ano 13,7 milhões de pessoas estavam buscando trabalho. A taxa é inferior à registrada no mesmo período de 2017, quando ficou em 13,7%, mas houve aumento frente aos últimos três meses do ano passado, quando a taxa foi de 11,8%, segundo a Pnad.
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