Impulsionada pelo cenário exterior favorável, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, ampliou os ganhos no pregão desta terça-feira, 2, e fechou na máxima do pregão, com alta de 2,74%, aos 91.046,38 mil pontos, algo que não acontecia desde março. O dólar também cedeu frente ao Real na sessão de hoje, e fechou cotado a 5,2086, uma queda de 3,34%, o que não se vida desde abril.
Apesar do noticiário internacional ainda se voltar para as tensões entre China e Estados Unidos também aos protestos contra o racismo no país americano , o mercado brasileiro foi influenciado pelo fechamento positivo das Bolsas da Europa e da Ásia, que subiram com o otimismo frente aos processos de reabertura das economias europeias. A informação de que uma vacina contra o coronavírus pode chegar em até seis meses, contribuiu para o ânimo dos investidores.
A pausa na tensão com a cena política, descartando, por ora, o risco de ingovernabilidade do presidente Jair Bolsonaro ou dele sofrer eventual processo de impeachment, ajudou ainda a apoiar a melhora dos preços locais.
Com os resultados do pregão de hoje, a Bolsa voltou ao patamar dos 91 mil pontos, em um movimento de alta que começou lá atrás, no final de maio. Segundo analistas, agora é esperado que a Bolsa suba entre os 94 mil e 95 mil pontos.
O dólar acentuou as perdas na tarde desta terça, 2, chegando à cotação mínima do dia de R$ 5,2046. Com esse ritmo, a cotação da moeda americana já tem a maior queda em um só dia desde a sessão de 8 de junho de 2018, quando perdeu 5,35%
A queda do dólar ante o Real reproduz mais intensamente o movimento de fraqueza da moeda americana diante outras moedas emergentes.
"Hoje há um desmonte de posições especulativas defensivas em função do forte bom humor externo e pela sinalização do BC de ontem à tarde vendendo quase US$ 500 milhões", afirmou Jefferson Rugik, da Correparti, acrescentando que o Banco Central deixou um claro sinal que, quando entender necessário, vai interferir.
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