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Em dia de ganhos, Bolsa fecha aos 91 mil pontos; dólar tem forte queda

Em dia de ganhos, Bolsa fecha aos 91 mil pontos; dólar tem forte queda

Bolsa de Valores de São Paulo fechou na máxima do pregão, com alta de 2,74%, o que não se via desde março. Já o dólar fechou cotado a 5,20, uma queda de 3,34%, o que não ocorria desde abril

Publicado em 2 de junho de 2020 às 18:16

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Bolsa de valores
Bolsa de valores reagiu ao cenário exterior favorável e ampliou ganhos. (Pixabay)

Impulsionada pelo cenário exterior favorável, a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, ampliou os ganhos no pregão desta terça-feira, 2, e fechou na máxima do pregão, com alta de 2,74%, aos 91.046,38 mil pontos, algo que não acontecia desde março. O dólar também cedeu frente ao Real na sessão de hoje, e fechou cotado a 5,2086, uma queda de 3,34%, o que não se vida desde abril.

Apesar do noticiário internacional ainda se voltar para as tensões entre China e Estados Unidos – também aos protestos contra o racismo no país americano –, o mercado brasileiro foi influenciado pelo fechamento positivo das Bolsas da Europa e da Ásia, que subiram com o otimismo frente aos processos de reabertura das economias europeias. A informação de que uma vacina contra o coronavírus pode chegar em até seis meses, contribuiu para o ânimo dos investidores.

A pausa na tensão com a cena política, descartando, por ora, o risco de ingovernabilidade do presidente Jair Bolsonaro ou dele sofrer eventual processo de impeachment, ajudou ainda a apoiar a melhora dos preços locais.

Com os resultados do pregão de hoje, a Bolsa voltou ao patamar dos 91 mil pontos, em um movimento de alta que começou lá atrás, no final de maio. Segundo analistas, agora é esperado que a Bolsa suba entre os 94 mil e 95 mil pontos.

CÂMBIO

O dólar acentuou as perdas na tarde desta terça, 2, chegando à cotação mínima do dia de R$ 5,2046. Com esse ritmo, a cotação da moeda americana já tem a maior queda em um só dia desde a sessão de 8 de junho de 2018, quando perdeu 5,35%

A queda do dólar ante o Real reproduz mais intensamente o movimento de fraqueza da moeda americana diante outras moedas emergentes.

"Hoje há um desmonte de posições especulativas defensivas em função do forte bom humor externo e pela sinalização do BC de ontem à tarde vendendo quase US$ 500 milhões", afirmou Jefferson Rugik, da Correparti, acrescentando que o Banco Central deixou um claro sinal que, quando entender necessário, vai interferir.

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