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Caixa reduz juros do crédito imobiliário

Caixa reduz juros do crédito imobiliário

O corte, porém, não será estendido aos empréstimos corrigidos pela inflação, modalidade lançada em agosto pelo banco público.

Publicado em 8 de outubro de 2019 às 11:45

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Data: 14/09/2019 - ES - Cariacica - Agência da Caixa em Campo Grande, Cariacica - Editoria: Cidades - Foto: Ricardo Medeiros - GZ. (Ricardo Medeiros)

AGÊNCIA FOLHAPRESS - A Caixa Econômica Federal anunciou nesta terça-feira (8) que vai reduzir os juros nas linhas de crédito imobiliário que utilizam recursos da poupança.

O corte, porém, não será estendido aos empréstimos corrigidos pela inflação, modalidade lançada em agosto pelo banco público. 

As reduções de taxas ocorrem tanto no SFH (Sistema Financeiro de Habitação), para imóveis até R$ 1,5 milhão e que permite o uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), quanto no SFI (Sistema Financeiro Imobiliário), para aqueles acima desse valor e sem a possibilidade de uso do Fundo.

A taxa mínima caiu de 8,5% para 7,5%, além da TR (Taxa Referencial). A máxima saiu de 9,75% para 9,5%.

Os juros menores são oferecidos a clientes que têm relacionamento mais próximo ao banco, como aplicações ou conta salário.

Na linha corrigida pelo IPCA, as taxas foram mantidas. O juro mais baixo, oferecido também a clientes do setor público e com maior relacionamento com o banco, é de IPCA + 2,95% ao ano.

Para o setor privado, a taxa parte de 3,25% ao ano mais IPCA. Nos dois casos, a taxa máxima foi mantida em IPCA + 4,95% ao ano -oferecida a quem não tem relacionamento com o banco. A Caixa detém cerca de 70% do crédito habitacional do país. 

Nessa linha, o valor da prestação é atualizado pelo IPCA mensal, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O saldo devedor é corrigido pelo índice e dividido pelo número de parcelas -na linha tradicional, o saldo devedor é reajustado anualmente pela TR, hoje zerada.

A Caixa também informou dados sobre a campanha de renegociação de dívidas da casa própria.

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Em junho, o banco tinha a expectativa de atrair 600 mil famílias, ou 2,3 milhões de clientes, e recuperar R$ 1 bilhão com a regularização. Até o momento, no entanto, somente 114 mil clientes aderiram.

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