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Bolsonaro admite que Petrobras pode ser privatizada em partes

Bolsonaro admite que Petrobras pode ser privatizada em partes

Presidente eleito afirma estar tratando da questão com flexibilidade

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 21:25

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(Reprodução/TV Globo)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira (19) que está conversando com Roberto Castello Branco, indicado para presidir a Petrobras, sobre a possibilidade de privatizar partes da empresa. A afirmação foi uma resposta ao questionamento de um jornalista sobre um artigo de Castello Branco, publicado pelo jornal Folha de São Paulo, em que o economista afirmou ser favorável à desestatização da petroleira.

"O Castello Branco é uma indicação do Paulo Guedes. Eu estou dando carta branca para ele para tudo que é envolvido com economia. Estamos cobrando proatividade, enxugar a máquina e fazê-la funcionar para a nossa população. Alguma coisa você pode privatizar, não toda. É uma empresa estratégica e nós estamos conversando sobre isso aí", afirmou Bolsonaro, em entrevista coletiva concedida a jornalistas na porta do condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O eleito destacou ainda que está tratando da questão com flexibilidade e traçou um paralelo com a situação da Embraer, que tem capital privado e está sujeita ao poder decisório do governo em relação às principais decisões:

"Eu estou conversando com ele. Não sou uma pessoa inflexível, mas nós temos que, com muita responsabilidade, levar um plano como esse aí. Vi lá atrás, com bons olhos, a questão da Embraer. Então, podemos conversar. Entendo que é uma empresa estratégica que pode ser privatizada em partes, sim", disse.

POLÍTICA DE PREÇOS 

Antes de encerrar a conversa com os jornalistas, Bolsonaro comentou a política de preços da Petrobras e disse que está conversando com Guedes e Castello Branco sobre a questão.

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"Não entendo sobre economia, mas tenho bom senso e sei o que o povo quer na ponta da linha. Sem o canetaço, sem a mão grande, aderem combustível e gás de cozinha mais baratos. Em grande parte, isso depende dos governadores que colocam o ICMS lá em cima".

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