Com o ambiente externo ainda negativo, a Bolsa de Valores abriu em queda nesta sexta-feira e o Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, começou a sessão em baixa, com recuo de 0,25% aos 89.506 pontos. Ontem, o índice fechou aos 89.710 pontos, alta de 0,51%, maior patamar histórico de pontuação. No mercado de câmbio, o dólar comercial inicia a sessão praticamente estável, com leve queda de 0,1%, cotado a R$ 3,85, mesmo patamar do fechamento de ontem.
Na Europa, as bolsas começaram o dia com desvalorização e na China a atividade manufatureira mostrou retração. Com os mais de US$ 200 bilhões em tarifas sobre exportações chinesas que os Estados Unidos irão impor, a partir de janeiro, o impacto sobre a manufatura chinesa pode ser ainda maior, segundo avaliam os analistas da Guide Investimentos. Com isso, cresce o temor de uma retração na economia global em 2019.
No Brasil, os investidores repercutem a divulgação do PIB do terceiro trimestre, que cresceu 0,8%, resultado que já era esperado pelos analistas. Segundo a Guide, o número é positivo e mostra que o ritmo de crescimento da economia brasileira está mais acelerado.
Segundo a corretora de câmbio Correparti, o dólar pode sofrer oscilações nesta sexta com o final do mês e a formação da Ptax, que liquidará os contratos indexados à variação cambial com vencimento em 3 de dezembro. Dados de inflação e consumo abaixo do esperado, divulgados pelos Estados Unidos nesta manhã dos negócios, fizeram a moeda perder força no exterior, contagiando os negócios no Brasil.
Os investidores acompanham o encontro dos presidentes dos Estados Unidos e China durante o encontro do G-20 na Argentina, esperando que eles sinalizem algum tipo de avanço no sentido de aliviar as tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo.
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