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Após nomeação de novo presidente, ações da Petrobrás operam em queda

Após nomeação de novo presidente, ações da Petrobrás operam em queda

Ações preferenciais da Petrobrás abriram em baixa de 1,20%; Bolsa cai e dólar sobe no início dos negócios

Publicado em 19 de novembro de 2018 às 14:52

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Ativos brasileiros iniciaram o pregão desta segunda-feira em baixa. (Pixabay)

Após a indicação de Roberto Castello Branco para a presidência da Petrobrás, antecipada pelo Estado nesta segunda-feira, 19, os papéis da estatal abriram o pregão em queda. Após permanecerem em leilão até as 10h19, as ações iniciaram os negócios em baixa de 1,11% (ON) e 1,20% (PN). Pela manhã, os ADRs da estatal brasileira de petróleo - papéis da companhia negociados em Nova York - estavam em baixa em torno de 1,5%.

A Bolsa também opera em queda nesta segunda-feira, que deve ter liquidez reduzida graças ao feriado desta terça-feira. Às 10h26, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, apresentava queda de 1,05%. O movimento também é uma correção dos fortes ganhos ostentados na última sexta-feira, quando fechou aos 88.515,27 pontos, em alta que beirou os 3%.

Já o dólar opera em alta frente o real e registrou máxima há pouco a R$ 3,7623 (+0,64%) no mercado em meio a um movimento de realização de ganhos, após ter acumulado queda de 2,31% nas últimas duas sessões, avalia o economista-chefe da corretora Spinelli, André Perfeito.

Ele diz que o mercado ajusta o dólar após a queda forte da moeda registrada na quarta (-1,13%) e na sexta-feira (-1,20%) passada em meio ao salto da Bolsa acima dos 88 mil pontos na última sessão. "É uma correção de mercado, que de modo geral está reagindo bem às indicações que vem sendo confirmadas para compor a equipe econômica do futuro governo", avalia o economista.

Ações da Petrobrás

 

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Apesar da queda no início dos negócios desta segunda-feira, a indicação de Roberto Castello Branco à presidência da estatal foi bem recebida pelo mercado financeiro. Especialistas avaliam o nome como um sinal positivo na gestão da política de preços de combustíveis. A leitura é de que o economista, que já ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale, é um nome com reconhecimento do mercado e que pode manter uma política de reajustes de preços equalizada com as oscilações no mercado internacional.

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