Colunista de Esportes

Mundial: Flamengo é favorito diante do Al-Hilal, mas é bom ficar esperto

Rubro-Negro encara time saudita na semifinal e tem a missão de derrotar uma equipe que jogou o favoritismo para o lado brasileiro e não tem nada a perder

Publicado em 17/12/2019 às 04h30
Atualizado em 17/12/2019 às 04h30
Flamengo é favorito, mas não pode subir no salto diante do Al-HIlal. Crédito: ALEXANDRE VIDAL/Flamengo
Flamengo é favorito, mas não pode subir no salto diante do Al-HIlal. Crédito: ALEXANDRE VIDAL/Flamengo

Chegou o dia. Na tarde desta terça-feira (17), o Flamengo entra em campo para dar início ao sonho de buscar o mundo de novo. O favoritismo diante do Al-Hilal, da Arábia Saudita, dura exatamente até às 14h30 (Horário de Brasília), quando a bola rolar no Estádio Khalifa International. A partir deste momento serão 11 contra 11 dentro de campo e tudo pode acontecer, principalmente quando se trata de uma semifinal de Mundial de Clubes disputada em jogo único, com direito a prorrogação e disputa de pênaltis caso persista a igualdade no placar. 

A essa altura do campeonato, o Flamengo já está vacinado sobre a concentração necessária que deve ter para não dar chance ao azar. A equipe precisa ter a frieza necessária para que o favoritismo de véspera possa ser traduzido em superioridade no campo de jogo. Com a noção que vai enfrentar um time que possui qualidades e está na condição de franco-atirador na partida. O jogo que o Al-Hilal tinha a obrigação de vencer aconteceu no último sábado (14), quando os sauditas derrotaram o Espérance por 1 a 0 e se garantiram na semifinal, fase em que a responsabilidade da vitória passa o Rubro-Negro. 

É sempre bom lembrar que times considerados favoritos já deram um adeus precoce ao Mundial. Casos de Internacional (2010) e Atlético-MG (2013). Os brasileiros foram eliminados por Mazembe, do Congo, e Raja Casablanca, Marrocos, respectivamente. E apesar de improvável, a chance do Flamengo ser eliminado é real, caso o clube não consiga encaixar seu padrão de jogo. 

Quem assistiu a vitória do Al-Hilal sobre o Espérance viu que o time saudita é organizado, mas não tem nada demais. Possui uma defesa, que apesar de ter sofrido pouco diante do frágil rival tunisiano, não é muito confiável, principalmente pelos lados do campo. Os laterais mostraram graves deficiências defensivas. Entretanto, se a defesa é o ponto fraco, o ataque tem talento capaz de decidir o jogo. Gomiz é a principal referência ofensiva e vive grande fase. O francês deve ser auxiliado pelo meia-atacante italiano Giovinco e pelo atacante peruano Carrillo, jogadores que não podem ficar soltos. No meio-campo destaque para o brasileiro Carlos Eduardo e para o volante colombiano Cuéllar, velho conhecido da torcida rubro-negra. 

Para vencer o rival, o Flamengo conta com o bom trabalho de Jorge Jesus, que inclusive treinou o Al-Hilal e ajudou a montar parte desse elenco que chegou à semifinal, e com o ótimo momento de seus principais jogadores. Usar a velocidade do ataque em cima dos laterais sauditas pode ser uma arma letal. No mais, elogiar o elenco do Flamengo é chover no molhado. Já cansamos de ver do que o time é capaz. Basta mais um dia do que a equipe jogou em toda a temporada para o rival não ter a oportunidade de sequer sonhar, e o rubro-negro deixar o campo com a vaga garantida na grande final.

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