Festa tradicional de Iemanjá confirmada para domingo na Praia de Camburi

A demonstração de fé acontece há 36 anos e faz parte do calendário de festas populares do Estado

Publicado em 26/01/2020 às 10h46
Festejos de Iemanjá na Praia de Camburi. Crédito: Divulgação
Festejos de Iemanjá na Praia de Camburi. Crédito: Divulgação

Seguindo a tradição de ovacionar a Iemanjá com oferendas e presentes, o Nzó Musambu riá Kukuetu, casa de candomblé que tem como zeladora a mãe de santo, dona Edinéa da Silva Cabral, Mam’etu Kilunji, informa a programação das atividades que acontecerão no próximo domingo, dia 2 de fevereiro, em Vitória.

Há 36 anos, dona Néia de Iemanjá, como também conhecida, seus filhos de santo, amigos e simpatizantes do candomblé fazem com que a beleza da festa da divindade, conhecida como Rainha do Mar, seja efetivamente inserida no calendário de festas populares do Espírito Santo. Desde 1983, Dona Néia consolida a história do dia 2 de fevereiro em Vitória.

É neste clima de festa e fé que o Nzó Musambu riá Kukuetu convida a todos para as festividades que acontecerão no Píer de Iemanjá da Praia de Camburi, no início da Avenida Dante Michelini, a partir das 15 horas. Nesse momento acontecerão as orações e o recolhimento das oferendas deixadas pelos fiéis aos pés do monumento a Iemanjá.

O cortejo levará os balaios e oferendas que serão entregues em alto-mar. Às 20 horas, dando continuidade às homenagens, haverá uma confraternização no Nzó Musambu riá Kukuetu, que fica na Rua Vila Lobos,  11, Bairro de Fátima, na Serra.

Dona Edinéa da Silva Cabral, conhecida como Mam’etu Kilunji. Crédito: Divulgação
Dona Edinéa da Silva Cabral, conhecida como Mam’etu Kilunji. Crédito: Divulgação

Exposição no convento

Abrindo as homenagens aos 450 anos da maior festa religiosa do Espírito Santo, a Festa da Penha, o Convento da Penha em parceria com o Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha (IHGVV) vai realizar a Exposição "Imagens da Fé – Festa da Penha 450 anos – Fé, amor e devoção".

Trata-se de uma mostra de fotografias antigas, pinturas clássicas e grafite, sobre o Convento da Penha. Estão previstas, na exposição, cerca de 30 fotografias históricas do Convento, a partir dos anos 1920; 15 pinturas de artistas capixabas, fazendo um releitura dos  de grandes mestres como Benedito Calixto, Levino Fanzeres, Homero Massena e outros.; peças pertencentes ao acervo privado do IHGVV, do Convento da Penha e de particulares. 

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