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Novo ciclone bomba terá menos impacto no ES que o de julho; entenda

Novo ciclone bomba terá menos impacto no ES que o de julho; entenda

A informação é do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O ciclone deve atuar no Brasil até esta terça-feira (15) e pode provocar ventania no Espírito Santo, mas em proporção menor

Publicado em 15 de setembro de 2020 às 09:40

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Forte ventania e seus efeitos na Grande Vitória
Forte ventania e seus efeitos na Grande Vitória. (Ricardo Medeiros | GZ)
Novo ciclone bomba terá menos impacto no ES que o de julho; entenda

O ciclone bomba que se forma na região Sul do Brasil e que pode provocar ventos fortes no Espírito Santo atuará mais afastado para o oceano. Por isso, não vai gerar tantos prejuízos como o último fenômeno do tipo registrado em julho deste ano, que causou mortes em Santa Catarina.

A informação é do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O ciclone deve atuar no Brasil até esta terça-feira (15).

No Espírito Santo, a previsão é de que os ventos possam chegar a 70 km/h, mas nos Estados do Sul essa velocidade pode se aproximar dos 90 km/h. As rajadas de vento no Espírito Santo podem ser sentidas, segundo o Insituto Climatempo, em municípios da Grande Vitória e das regiões do Caparaó, Sul e Serrana do Estado.

No entanto, como a área de atuação desse ciclone bomba está mais afastada da costa, de acordo com o Inpe, a expectativa é de que os efeitos mais fortes sejam sentidos em alto mar – diferente do fenômeno registrado em julho, que matou mais de dez pessoas no Sul do Brasil. Dois mapas divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram a diferença entre os dois ciclones. Confira:

O ciclone bomba que se forma na região Sul do Brasil e que pode provocar ventos fortes no Espírito Santo atuará mais afastado para o oceano e, por isso, não vai gerar tantos prejuízos como o último fenômeno do tipo registrado em julho deste ano, que causou mortes em Santa Catarina.
Diferenças entre os dois ciclones. (Reprodução/ Inpe)

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Os meteorologistas apontam que o ciclone extratropical esteja associado a uma frente fria que atua na Região Sul. Ciclones extratopicais são áreas de baixa pressão atmosférica, são muito comuns na América do Sul e, geralmente, estão mesmo associados a frentes frias.

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