O ciclone bomba que se forma na região Sul do Brasil e que pode provocar ventos fortes no Espírito Santo atuará mais afastado para o oceano. Por isso, não vai gerar tantos prejuízos como o último fenômeno do tipo registrado em julho deste ano, que causou mortes em Santa Catarina.
A informação é do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O ciclone deve atuar no Brasil até esta terça-feira (15).
No Espírito Santo, a previsão é de que os ventos possam chegar a 70 km/h, mas nos Estados do Sul essa velocidade pode se aproximar dos 90 km/h. As rajadas de vento no Espírito Santo podem ser sentidas, segundo o Insituto Climatempo, em municípios da Grande Vitória e das regiões do Caparaó, Sul e Serrana do Estado.
No entanto, como a área de atuação desse ciclone bomba está mais afastada da costa, de acordo com o Inpe, a expectativa é de que os efeitos mais fortes sejam sentidos em alto mar diferente do fenômeno registrado em julho, que matou mais de dez pessoas no Sul do Brasil. Dois mapas divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais mostram a diferença entre os dois ciclones. Confira:
Os meteorologistas apontam que o ciclone extratropical esteja associado a uma frente fria que atua na Região Sul. Ciclones extratopicais são áreas de baixa pressão atmosférica, são muito comuns na América do Sul e, geralmente, estão mesmo associados a frentes frias.
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