> >
Suspeito de matar menino no réveillon é solto; polícia pede perícia de arma

Suspeito de matar menino no réveillon é solto; polícia pede perícia de arma

A Polícia Civil liberou o preso na manhã desta quarta-feira, 3, mas pediu exame de perícia para verificar se a bala que atingiu a criança partiu da arma dele

Publicado em 3 de janeiro de 2018 às 16:37

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Arthur Aparecido Silva, de 5 anos, morreu vítima de uma bala perdida . (Arquivo Pessoal)

Por falta de provas, a Justiça negou o pedido de prisão preventiva do homem suspeito de ter provocado a morte do menino Arthur Aparecido Bencid Silva, de 5 anos, na noite de ano-novo em São Paulo. A Polícia Civil liberou o preso na manhã desta quarta-feira, 3, mas pediu exame de perícia para verificar se a bala que atingiu a criança partiu da arma dele. O suspeito, que não teve o nome revelado, foi levado para a delegacia no final da noite de terça-feira, 2.

Uma análise da trajetória da bala também será requisitada ao Instituto de Criminalística. O delegado responsável pela investigação, Antônio Sucupira, acredita que terá os laudos em mãos em até três ou quatro dias. Em entrevista à Globo News, ele ressaltou que o homem, que foi denunciado anonimamente, permanece como suspeito.

Ao ser detido, o homem admitiu que estava alcoolizado e que disparou para o alto com um revólver de calibre 38 para comemorar o réveillon. Disse, porém, que estava no bairro Jardim das Imbuias, distante cerca de 30 quilômetros da casa onde Arthur brincava, na Vila Andrade, na zona sul da capital.

O menino caiu subitamente com um sangramento na nuca e, depois de exames, os médicos verificaram que ele havia sido atingido por uma bala de arma de fogo que atravessou o crânio. A Polícia Civil também vai investigar, em um segundo momento, se houve omissão do Estado ou de hospitais particulares no atendimento à criança.

Este vídeo pode te interessar

A família diz que demorou cinco horas para conseguir transferi-lo para uma vaga de UTI infantil. O hospital que recebeu o garoto logo após o acidente afirmou que o dano neurológico já era significativo.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais