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Seis turistas brasileiros morrem no Chile após suposta inalação de gás

Seis turistas brasileiros morrem no Chile após suposta inalação de gás

A família morreu em um apartamento em Santiago, no Chile, depois de terem supostamente inalado gás, possivelmente monóxido de carbono

Publicado em 23 de maio de 2019 às 13:10

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Fabiano de Souza, de 41 anos, Débora Muniz Nascimento de Souza, de 38, e os dois filhos, Karoliny Nascimento de Souza e Felipe Nascimento de Souza. (Foto: Reprodução)

Seis turistas brasileiros - quatro adultos e dois adolescentes - morreram nesta quarta-feira (22), em um apartamento em Santiago, no Chile, depois de terem supostamente inalado gás, possivelmente monóxido de carbono. Os turistas estavam de férias e haviam alugado um apartamento, por meio de uma plataforma na internet, no centro de Santiago. Eles estavam havia uma semana na cidade.

O grupo passou mal e, nesta quarta, uma das pessoas chegou a ligar para um tio, falando frases desconexas. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, esse familiar acionou o consulado brasileiro. O cônsul foi até o local, mas ninguém abriu a porta. Enquanto isso, os celulares das vítimas tocavam no interior do apartamento sem resposta. Após arrombar o imóvel, a polícia encontrou os brasileiros, quatro adultos e dois adolescentes de 13 e 14 anos, já mortos.

"Havia seis pessoas mortas, quatro adultos e dois menores. Possivelmente, a morte foi causada por emanação de gás", disse o comandante Rodrigo Soto.

Foram confirmados os nomes das vítimas, moradores de Biguaçu, na Grande Florianópolis. Fabiano de Souza, de 41 anos, Débora Muniz Nascimento de Souza, de 38, e os dois filhos, Karoliny Nascimento de Souza e Felipe Nascimento de Souza. Com eles, celebravam Jonathas Nascimento Kruger, de 30 anos, e a mulher, Adriane Krueger, de 27, que viviam em Hortolândia, São Paulo. Jonathas era irmão de Débora e padrinho de Karoliny.

Jonathas Nascimento Kruger, de 30 anos, e a mulher, Adriane Krueger, de 27. (Foto: Reprodução)

Quando a polícia chegou ao apartamento, notou que todas as janelas estavam fechadas, o que pode ter provocado a grande concentração de gás.

O caso aconteceu em um edifício localizado na Rua Santo Domingo, a doze quadras do Palácio de la Moneda, sede do governo chileno e ponto turístico na cidade. Agentes do Corpo de Bombeiros fizeram a evacuação imediata do prédio - ruas adjacentes também foram interditadas. Depois, realizaram medições do ar no apartamento e descobriram altas concentrações de monóxido de carbono, gás que não emite odor, mas cuja inalação provoca a morte.

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O segundo comandante do Corpo de Bombeiros de Santiago, Diego Velásquez, disse que a equipe trabalha para esclarecer o que causou a morte dos turistas. Segundo ele, não está descartada a hipótese de que as mortes estejam relacionadas com o tipo de calefação usada nos apartamentos. Na noite desta quarta, bombeiros buscavam possíveis escapamentos de gás no local.

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