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Renato Casagrande é líder no segundo turno

Renato Casagrande é líder no segundo turno

Ex-governador aparece na frente em cinco cenários avaliados em pesquisa do Instituto Futura

Publicado em 17 de julho de 2018 às 02:58

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Apesar de nenhum dos cenários projetados sem a participação do governador Paulo Hartung (MDB) na disputa pelo comando do Executivo estadual indicar a possibilidade de segundo turno – apontando a vitória do ex-governador Renato Casagrande (PSB) já em 7 de outubro, o Instituto Futura testou como se sairiam os pré-candidatos em uma eventual segunda votação.

O socialista, mais uma vez, lidera em cinco cenários, inclusive no que simula um embate com o emedebista: são 49,8% de intenções de voto para Casagrande e 38,6% para Hartung.

Se o embate fosse com o senador Ricardo Ferraço (PSDB) – que já declarou que não vai concorrer ao Palácio Anchieta este ano –, o ex-governador alcançaria 67,6% e o tucano, 15,6%.

Se a disputa ocorresse entre o deputado estadual Amaro Neto (PRB) e o socialista, o placar fica menos elástico: 62,8% para o ex-governador e 21,6% para o parlamentar. Amaro também já descartou entrar nessa briga. Entre Casagrande e o vice-governador César Colnago (PSDB), o socialista ficaria com 73,6% e o vice-governador com 7%. Na hipótese de o ex-governador enfrentar a senadora Rose de Freitas (Podemos) no segundo turno, as intenções de voto são de 68,4% para Casagrande e 14,9% para a senadora.

VOTOS VÁLIDOS

Uma eleição somente vai para o segundo turno se nenhum dos candidatos obtiver mais da metade dos votos válidos (excluídos os votos em branco e os votos nulos). Isso no caso da disputa para o governo, retratada aqui. Nas eleições municipais somente há segundo turno se essa situação ocorrer em cidades com mais de 200 mil eleitores.

Nas projeções feitas pela Futura, em todos os cenários testados para primeiro turno sem Hartung, Casagrande ultrapassaria, com folga, a barreira necessária para garantir a vitória – desconsiderando aí, também, os indecisos. Na simulação tendo Colnago como substituto do governador, por exemplo, ele alcançaria 72,2% dos votos válidos. Quando o substituto é Amaro, o socialista obteria 68,7%. No cenário com Ricardo Ferraço o percentual de votos válidos do socialista é de 65%.

METODOLOGIA

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O Instituto Futura entrevistou, face a face, 800 pessoas – moradores e eleitores do Espírito Santo – entre os dias 10 e 13 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A confiabilidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) sob o número ES-09041/2018.

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