> >
Propagação em SP, Rio e DF é maior do que se previa

Propagação em SP, Rio e DF é maior do que se previa

De acordo com o Ministério da Saúde,  já foram confirmados 2.433 casos do novo coronavírus no Brasil

Publicado em 26 de março de 2020 às 09:37

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Mulher usa máscara para se proteger do cornavírus
Mulher usa máscara para se proteger do cornavírus. (Anna Shvets/ Pexels)

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Universidade de Brasília (UnB) afirmam que o novo coronavírus está se propagando com uma velocidade maior do que a esperada e, por isso, acreditam que o número de infectados pode ser maior do que as projeções iniciais.

Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (25), que o País já tem 57 mortes causadas pelo novo coronavírus e 2.433 casos confirmados. Até a terça, a pasta registrava 46 mortos e 2.201 casos confirmados, o que mostra um aumento de 24% de mortes e de 10% de casos oficiais de um dia para o outro.

São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, segundo os pesquisadores, são as cidades que funcionam como eixo de disseminação para outras regiões. Eles também afirmam que os níveis de infecção serão agravados conforme a transmissão sustentada continue e atinja regiões mais vulneráveis do País.

Para quebrar esse ciclo de contaminação, eles mencionam duas alternativas: a mitigação e a supressão. A mitigação consiste no isolamento de casos suspeitos. Mas isso não necessariamente impede a propagação, somente reduz o nível de demanda de assistência médica. Assim, só utilizarão o sistema de saúde aqueles que realmente precisam. Já a supressão consiste no isolamento social para reduzir o número de casos. É a política que a maioria dos países tem adotado.

O decreto de quarentena do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), passou a valer na terça e, dessa forma, comércio e serviços não essenciais devem permanecer fechados. Apenas bares, restaurantes e cafés poderão funcionar apenas com serviços de delivery. Segundo o governador, o Estado ainda tomaria "medidas policiais" para impedir aglomerações, como bailes funk e outros eventos de rua. A realização de missas, cultos e outras manifestações religiosas não é recomendada, mas não está vetada. O tucano se opõe ao presidente Jair Bolsonaro, que defendeu isolamento somente para idosos e pessoas de grupos de risco. 

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais