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PF faz operação contra plano para sequestrar autoridades e resgatar líderes do PCC

PF faz operação contra plano para sequestrar autoridades e resgatar líderes do PCC

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta (10) mandados de prisão e buscas e apreensão para avançar numa investigação sobre um plano para r...

Publicado em 10 de agosto de 2022 às 07:18- Atualizado há 2 anos

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta (10) mandados de prisão e buscas e apreensão para avançar numa investigação sobre um plano para resgatar lideranças do PCC (Primeiro Comando da Capital) de presídios federais de segurança máxima.

Entre os presos a serem resgatados estão lideranças da facção como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e Valdeci Alves dos Santos, o Colorido.

Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido em uma residência da mulher de Marcola localizada em Alphaville, na Grande SP. A mulher e a cunhada de Barbará foram presas na ação.

O grupo criminoso, segundo a PF, planejava sequestrar autoridades e desenvolver outras ações para conseguir a soltura das lideranças da facção.

A ação foi batizada de Anjos da Guarda e tem o apoio do Departamento Penitenciário Nacional.

Os presos alvos do plano de fuga estão detidos nas penitenciárias federais de Brasília (DF) e Porto Velho (RO).

Segundo a investigação da PF, uma rede de comunicação integrada por advogados que atuam para o PCC atuou na organização do plano "ao transmitir tanto as cobranças dos custodiados quanto os retornos das mensagens dos criminosos envolvidos no resgate".

"Para organizar as atividades ilícitas, os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando como códigos para a comunicação situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato", diz a PF.

A Folha de S:Paulo apurou que o plano de fuga é arquitetado há anos pelo grupo criminoso e teve início quando Marcola ainda estava preso no sistema penitenciário estadual de São Paulo.

Apontado como principal liderança do PCC, ele foi transferido de um presídio paulista para a penitenciária federal de Brasília em março de 2019.

Em março de 2022, entretanto, ele foi novamente transferido, dessa vez para o presídio federal em Porto Velho (RO).

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Ao todo, cerca de 80 policiais federais cumprem os mandados de busca e prisão em cidades do Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

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