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Para se contrapor às falas de Bolsonaro, propaganda eleitoral focará em entregas do governo

Para se contrapor às falas de Bolsonaro, propaganda eleitoral focará em entregas do governo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Com dificuldade em direcionar as falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) à agenda positiva, a equipe da campanha começou a esboçar a propaganda ...

Publicado em 11 de agosto de 2022 às 18:23- Atualizado há 2 anos

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Com dificuldade em direcionar as falas do presidente Jair Bolsonaro (PL) à agenda positiva, a equipe da campanha começou a esboçar a propaganda eleitoral focada nas entregas do governo.

As peças, cujos roteiros estão sendo finalizados esta semana, vão destacar principalmente o que seus auxiliares consideram os principais avanços econômicos, entre eles, o Auxílio Brasil e o alívio recente na inflação.

Outras bandeiras que já vem sendo lembradas pelo próprio presidente, como o PIX, também serão abordadas.

Parte das peças servirá ainda para apresentar um lado mais emotivo e sensível de Bolsonaro, com o objetivo de quebrar a resistência entre o eleitorado feminino. A participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro não está prevista, a princípio, para os primeiros filmes.

Algumas imagens já vêm sendo coletadas durante as agendas do presidente pelo país. A convenção do PL no Rio de Janeiro, por exemplo, rendeu trechos que devem ser usados.

O foco na agenda positiva foi a maneira encontrada pelos integrantes da campanha para contornar a dificuldade de fazer com que Bolsonaro fale mais das entregas da sua gestão. Seus auxiliares lamentam que, ao discursar, o presidente volte a fazer ataques às urnas e ao Judiciário, porque esses assuntos acabam sendo as manchetes das matérias, deixando de lado o que o marketing efetivamente quer divulgar.

Nesta quarta-feira (10), por exemplo, Bolsonaro voltou a atacar os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e disse que não irá perder as eleições deste ano "para narrativas".

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"Sou o chefe da nação e não vou chegar a 2023 ou 2024 e dizer o que eu não fiz lá atrás para o Brasil chegar nesta situação. Que isso custe a minha vida. Nós somos a maioria, somos pessoas de bem", afirmou, mais uma vez sem foco, ao deixar no ar as ameaças golpistas e o que fará a respeito.

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