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Pais pedem mais participação em escola que sofreu ataque em Suzano

Pais pedem mais participação em escola que sofreu ataque em Suzano

Os familiares estiveram reunidos com representantes do governo estadual para apresentar sugestões de melhorias no atendimento aos alunos

Publicado em 3 de abril de 2019 às 22:07

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Os alunos são vistos durante um dia de reabertura da escola, após o tiroteio na escola Raul Brasil em Suzano, SP, 18 de março de 2019. . (UESLEI MARCELINO)

A pedido de mães, pais e responsáveis por estudantes da Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), a Secretaria Estadual de Educação criou canais de comunicação diretos com eles via WhatsApp e e-mail. Os familiares estiveram reunidos nesta quarta-feira (3) com representantes do governo estadual para apresentar sugestões de melhorias no atendimento aos alunos e uma maior participação deles na escola.

No dia 13 de março, dois ex-alunos, de 17 e 25 anos, entraram na escola, encapuzados e armados, e promoveram um ataque que resultou na morte de cinco estudantes e duas professoras. Os atiradores, que antes de invadir a escola mataram um empresário, também morreram na ação.

Durante a reunião, os familiares também pediram acesso às dependências da escola. Segundo a secretaria, a entrada será feita por agendamento. Outra solicitação foi a presença constante de psicólogos para atendimento dos estudantes, além de ronda policial. O governo informou que a ronda tem passado nos três turnos desde o dia 26 de março.

A secretaria apontou também que representantes da Polícia Civil conversaram com familiares e funcionários sobre estratégias de segurança. Além disso, desde 21 de março, diretores das unidades de ensino têm se reunido com os batalhões da Polícia Militar para abordar o tema.

RETORNO ÀS AULAS

A Escola Estadual Raul Brasil reabriu para alunos em horários regular, das 7h às 18h, no dia 26 de março. A secretaria divulgou que os estudantes foram recebidos com atividades de acolhimento, como dinâmicas, leitura das cartas de apoio, exibição e reflexão de filmes.

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A Coordenadoria de Educação Básica explicou que os professores estão definindo o ritmo de retomada dos conteúdos pedagógicos. Informou também que os docentes estão sendo orientados por profissionais da área da saúde mental para lidar com possíveis situações sobre o atentado que podem surgir em sala de aula.

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