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National Geographic oferece ajuda para reconstruir Museu Nacional

National Geographic oferece ajuda para reconstruir Museu Nacional

Diretor-executivo do grupo diz que NatGeo poderá ajudar com parte de seu acervo e apoio financeiro; autoridades de cultura do Uruguai lamentam o incêndio

Publicado em 6 de setembro de 2018 às 11:03

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Museu Nacional no Rio de Janeiro, que foi destruído por um incêndio no último domingo (2). (Fotos Públicas/Alexandre Macieira)

O diretor-executivo da National Geographic Society (NatGeo), Gary Knell, ofereceu ajuda ao Brasil para reconstruir o Museu Nacional do Rio, destruído por um incêndio no domingo. Durante um evento com o embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral, na terça-feira, 4, Knell disse que a NatGeo poderá ajudar com parte de seu acervo e apoio financeiro.

Ele também lamentou a tragédia no museu e ressaltou sua importância durante o encontro, acrescentando que a instituição colocaria seu acervo à disposição do governo brasileiro. A organização sem fins lucrativos Natgeo realiza pesquisas e tem canais de comunicação impressos e televisivos voltados para a história natural e antropologia.

O diretor da instituição sugeriu que pode enviar para a reconstrução do Museu Nacional itens originais de seu acervo, além de mobilizar colaboradores e pesquisadores no Brasil para auxiliar no processo de reconstrução do local. Knell comprometeu-se a conversar mais e a estreitar o diálogo com o governo brasileiro para estabelecer como a ajuda será realizada.

URUGUAI

Incêndio atinge Museu Nacional no Rio de Janeiro. (Windows))

O diretor nacional de Cultura do Uruguai, Sergio Mautone, e o coordenador de museus do país, Javier Royer, expressaram profundo pesar pelo incêndio que destruiu quase 90% do acervo do Museu Nacional.

Em carta enviada às autoridades brasileiras, eles destacam que o incêndio arrasou "coleções de imensurável valor patrimonial e um edifício que foi testemunha e protagonista da história do Brasil e da região, que tinha 200 anos de história material da instituição e milhões de anos de história universal".

No texto, afirmam ainda que, em nome do governo uruguaio e de todos os museus do país, enviam aos trabalhadores dos museus brasileiros um "fraterno e solidário abraço" e se colocam à disposição para "colaborar no que considerarem oportuno".

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A carta foi direcionada ao reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Roberto Leher, ao diretor do Museu Nacional do Rio, Alexandre Kellner, e ao presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Marcelo Araújo.

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