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Magno e Ferraço lideram corrida pelo Senado com Amaro na cola

Magno e Ferraço lideram corrida pelo Senado com Amaro na cola

Em comparação com a pesquisa anterior, de abril, o quadro não se alterou significativamente

Publicado em 17 de julho de 2018 às 22:45

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Magno Malta, Ricardo Ferraço e Amaro Neto. (Amarildo)

Os senadores Magno Malta (PR) e Ricardo Ferraço (PSDB) lideram a disputa pelas duas vagas ao Senado. Mas o deputado estadual Amaro Neto (PRB) os segue bem de perto. Pesquisa realizada pelo Instituto Futura mostra o republicano com 43,8% das intenções de voto e o tucano com 39,4%. Amaro tem 35,8%.

Como a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, nos extremos, o deputado está empatado com Ferraço que, por sua vez, fica empatado com Magno. Isso na pesquisa estimulada, em que os nomes dos possíveis candidatos são apresentados aos entrevistados. 

Depois, aparecem o delegado Fabiano Contarato (Rede), com 10,4%, o deputado estadual Sergio Majeski (PSB), com 8,5%, e o consultor em segurança Marcos do Val (PPS), com 6,4%. Em comparação com a pesquisa anterior, de abril, o quadro não se alterou significativamente. A ordem dos pré-candidatos era a mesma e os percentuais, semelhantes, oscilaram agora apenas dentro da margem de erro. Amaro foi o que mais cresceu, de 32% para 35,8%. Foram, portanto, 3,8 pontos percentuais a mais, raspando na margem.

Uma certa mesmice do cenário contrasta com a reviravolta que o quadro para o Senado quase sofreu. Após a decisão do governador Paulo Hartung (MDB) de não tentar a reeleição, Ferraço e Amaro passaram a ser cotados para a disputa pelo Palácio Anchieta. Eles chegaram a dar sinal verde para que seus nomes fossem debatidos pelo grupo de partidos aliados ao governo, mas, no fim das contas, decidiram manter as pré-candidaturas ao Senado. A visibilidade que os dois ganharam nos últimos dias, no entanto, não influenciou as intenções de voto.

REJEIÇÃO

Quando a pergunta feita aos entrevistados foi "em quem você não votaria em nenhuma hipótese para senador?", Magno foi o mais rejeitado, apontado por 24,5%; Majeski aparece em segundo, com 19,3% de rejeição, seguido por Amaro, com 17,9%, e Fabiano Contarato, com 16,8%. O menos rejeitado é Marcos Do Val, com 15,3% e o segundo com menor rejeição, Ferraço (16%). 

Na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes aos entrevistados, Magno lidera as intenções de voto, com 11,6% (ante 8,4% em abril). Ferraço está em segundo, com 10% (antes tinha 6,3%) e Amaro, com 8,1% (em abril tinha 3,8% e foi, assim, também o que mais cresceu nesse recorte). Majeski tem 1,9% (o percentual anterior era 1%) e Contarato, 1,1% (antes contava com 1,5%). Do Val tem o mesmo 0,9%. Os indecisos são quase 60%. O ex-governador Renato Casagrande, que chegou a ser citado por 1,9% dos entrevistados em abril como opção de voto para o Senado, desta vez não foi mencionado.

METODOLOGIA

O Instituto Futura entrevistou, face a face, 800 pessoas – moradores e eleitores do Espírito Santo – entre os dias 10 e 13 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A confiabilidade é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES) sob o número ES-09041/2018.

ANÁLISE

José Luiz Orrico - Diretor da Futura

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O cenário não é diferente do de abril, da pesquisa anterior. Continua com Magno Malta, Ricardo Ferraço e Amaro Neto disputando, nessa ordem, as duas vagas. Mas a gente tem que considerar que, para o eleitor, o Senado é uma coisa muito distante. É evidente que a eleição começa com os três, os mais conhecidos, disputando, mas os que estão com menor percentual de intenção de voto podem crescer durante a campanha. Considerando os votos espontâneos, nome consolidado não tem nenhum até agora. Somando todo mundo que foi mencionado, dá pouco mais de 30%. O percentual, levando em conta as duas vagas, poderia chegar a 200%. Na espontânea, o que tem mais tem 11%. É quase nada.

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