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Gasolina chegou a R$ 10,56 durante greve dos caminhoneiros

Gasolina chegou a R$ 10,56 durante greve dos caminhoneiros

Variação de preços chegou a 173%, segundo levantamento nacional

Publicado em 4 de junho de 2018 às 15:11

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Variação de preços chegou a 173%, segundo levantamento nacional. (Divulgação)

Durante a greve dos caminhoneiros, que começou no dia 21 de maio e causou problemas de abastecimento e disparada de preços dos combustíveis nos postos de todo o Brasil, o valor do litro da gasolina comum (A) chegou a variar 173%. A constatação foi de um levantamento feito pela ValeCard, especializada em gestão de frotas, realizado de 18 a 30 de maio. De acordo com a empresa — que pesquisou estabelecimentos credenciados em diferentes estados do país —, naquele período, o combustível foi vendido entre R$ 3,87 e R$ 10,56, o litro.

O etanol, segundo a empresa, também teve grande variação de preços: entre R$ 2,58 e R$ 5,97, o litro. Neste caso, a diferença chegou a 131%.

A ValeCard informou ainda que, apesar de o abastecimentos dos postos ter voltado ao normal, com o fim da paralisação no feriado de Corpus Christi (quinta-feira), os preços continuavam elevados na sexta-feira, dia 1º de junho. O levantamento apontou que a gasolina comum era vendida entre R$ 3,80 e R$ 6,96, o litro (variação de 83%).

No caso do etanol, a diferença encontrada nas bombas foi um pouco menor: 61%. O litro era comercializado nos postos brasileiros por preços entre R$ 2,99 e R$ 4,80, o litro.

No Rio de Janeiro

No período de 18 a 30 de maio, também foram levadas em consideração mais de 209 mil transações de pagamento com cartão combustível em postos do Estado do Rio. A partir daí, foi possível apurar os preços cobrados nos postos fluminenses, tanto pela gasolina comum quanto pelo etanol.

Segundo a ValeCard, no caso específico do estado, a gasolina comum variou de R$ 2,57 a R$ 7,21, o litro (diferença de 180,5%). No caso do etanol, os valores cobrados nas bombas ficaram entre R$ 2,65 e R$ 4,97, o litro (87,5%).

Nesta segunda-feira, dia 4, nos postos do município do Rio, os preços já começam a voltar ao patamar anterior à paralisação dos caminhoneiros.

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