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Estudante da USP morre após ser infectado pelo coronavírus

Estudante da USP morre após ser infectado pelo coronavírus

A USP havia confirmado no dia 11 o primeiro caso de coronavírus no câmpus. As aulas apenas no Departamento de Geografia, onde o aluno infectado estuda, foram suspensas após a informação

Publicado em 28 de março de 2020 às 21:04

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Um aluno do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP) morreu na manhã deste sábado, 28, após contrair o novo coronavírus. Verdy Luís Tiburcio, de 56 anos, estava internado no Hospital Universitário e não resistiu. Ele cursava graduação na instituição.

A informação foi confirmada pela universidade. Seguindo a orientação da Prefeitura, não haverá velório.

A USP havia confirmado no dia 11 o primeiro caso de coronavírus no câmpus. As aulas apenas no Departamento de Geografia, onde o aluno infectado estuda, foram suspensas após a informação. Dois dias depois, a USP confirmou o segundo caso de coronavírus, em um estudante da Escola Politécnica (Poli).

USP e Universidade Estadual Paulista (Unesp) suspenderam as aulas no dia 17. Já a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) fechou seu câmpus no dia 13.

O fechamento chegou a causar mal estar entre o governo e as instituições, que têm autonomia para decisões administrativas. O governador João Doria criticou a Unicamp no dia 12 por ter decidido suspender as atividades antes de uma determinação estadual. "Nós obviamente respeitamos a autonomia das universidades, mas a questão da Saúde não é questão de autonomia Nós não temos estados independentes, não é o Vaticano dentro do Brasil, nem Vaticano dentro de São Paulo", disse Doria, em entrevista à Globonews.

"Ao nosso ver, resguardado as razões que motivaram a Unicamp a suspender as aulas, mas, de maneira geral, não há necessidade de medidas dessa natureza. Nós não queremos nem desqualificar nem desvalidar as preocupações, mas de maneira generalizada, não há esta necessidade", disse o governador. No entanto, no dia seguinte acabou suspendendo as atividades em todas as instituições de ensino públicas e privadas de São Paulo.

Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, defendeu a decisão e disse "pecar pelo excesso de zelo do que pela omissão".

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