A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, conseguiu bons resultados nas suas contas em redes sociais ao explorar o embate com o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, ocorrido na última sexta-feira (17), durante debate da "RedeTV!". No evento, os dois discutiram sobre armamento e políticas para mulheres.
Marina teve, no sábado (18), seu melhor desempenho nos últimos 12 meses no Twitter: foram 45 mil interações (soma entre curtidas e retuítes), de acordo com a ferramenta Crowdtangle. Todas as cinco publicações de mais sucesso foram relacionadas ao confronto com Bolsonaro. O desempenho foi bem melhor do que o que candidata costuma ter na rede: nos 30 dias anteriores ao debate, por exemplo, a média de interações por dia havia sido 4 mil.
No Facebook também houve um resultado positivo, com 85 mil interações no sábado terceiro melhor resultado no último ano. As duas publicações de melhor desempenho foram trechos do embate com Bolsonaro. A média de interações diárias nos 30 dias anteriores havia sido 21 mil.
As publicações de Marina nas duas redes destacaram suas críticas a Bolsonaro por ensinar uma criança a imitar uma arma com a mão e por sua declarações a respeito a desigualdade salarial entre homens e mulheres.
Apesar de Marina ter tido uma melhora em sua perfomance digital, o desempenho de Bolsonaro nas redes segue muito melhor. No sábado, ele teve 163 mil interações no Facebook e 98 mil no Twitter.
O candidato do PSL, no entanto, não fez referências ao debate em suas publicações. Quem assumiu a tarefa de rebater Marina foi um dos seus filhos, o depado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
Ainda durante o debate, Eduardo reclamou que Marina "deu passos nas direção de Bolsonaro com a intenção de intimidá-lo". Durante o sábado, foram outras setes publicações, a maioria criticando Marina pela proposta de realizar um plebiscito para debater a legalização do aborto e das drogas. Ele também compartilhou uma ilustração que mostra a candidata da Rede gritando contra Bolsonaro.
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