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'Bolsonaro sempre foi eleito pela urna eletrônica', diz Toffoli sobre críticas

"Bolsonaro sempre foi eleito pela urna eletrônica", diz Toffoli sobre críticas

Novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) defendeu a votação em urnas eletrônicas: "Totalmente confiáveis"

Publicado em 17 de setembro de 2018 às 17:24

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O novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, rebateu nesta segunda-feira (17) as críticas feitas pelo líder nas pesquisas de intenção de voto para presidente, Jair Bolsonaro (PSL), às urnas eletrônicas. Questionado se é preocupante alguém que tem um quarto da preferência do eleitorado colocar em dúvida o sistema de votação, Toffoli, que também já foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), foi breve e respondeu:

Ministro Dias Toffoli na sessão da 1ª Turma. Foto: Carlos Humberto/STF . (Carlos Humberto/STF)

"Ele sempre foi eleito pela urna eletrônica", disse Toffoli, em entrevistas a repórteres especializados na cobertura da Corte.

Em outro momento, o ministro defendeu a segurança das urnas. Destacou também que, este ano, a eleição terá observadores internacionais da Organização dos Estados Americanos (OEA) "para acabar com determinadas lendas".

"As urnas são totalmente confiáveis. São auditáveis para os partidos, Ministério Público e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil)", disse.

Toffoli comparou quem acredita em fraudes nas urnas eletrônicas a quem crê num dos personagens mais conhecidos do folclore brasileiro: "Tem gente que acredita em saci pererê".

O ministro lembrou ainda a auditoria pedida pelo PSDB depois da derrota de seu candidato a presidente em 2014, o senador mineiro Aécio Neves. Na ocasião, não foi observado nenhum problema.

HOMICÍDIOS

Toffoli afirmou nesta segunda-feira que o Brasil vive uma epidemia de homicídios e criticou a impunidade nesse tipo de crime. Segundo ele, há vários culpados por essa "vergonha", entre eles a polícia, o Ministério Público e o próprio Judiciário.

"É uma vergonha a impunidade. É uma falha que vem da prevenção, da investigação, da acusação no Ministério Público, e da burocratização quando chega ao Judiciário", disse Toffoli, defendendo a desburocratização do tribunal do júri.

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O novo presidente do STF rechaçou ainda as críticas de que a Corte estaria atrapalhando as investigações da Operação Lava Jato.

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