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Avenida Paulista amanhece pintada com frase 'Vidas Pretas Importam'

Avenida Paulista amanhece pintada com frase 'Vidas Pretas Importam'

A principal avenida da capital de São Paulo teve o asfalto pintado por manifestantes após a morte de João Alberto, homem negro de 40 anos, por seguranças no Carrefour Passo D'Areia, em Porto Alegre

Publicado em 21 de novembro de 2020 às 12:46

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Em manifestação contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um grupo de artistas pintou a hashtag #VidasPretasImportam" em uma das pistas da Avenida Paulista, sentido Rua da Consolação, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). O coletivo iniciou a pintura na noite desta sexta-feira, 20, e terminou por volta das 5h da manhã deste sábado, 21.

São Paulo
Inscrição “Vidas Pretas Importam” foi pintada na Avenida Paulista. (Reprodução/Globo News)

De acordo com a Companhia de Engenharia Tráfego (CET), três faixas da Avenida Paulista, sentido Rua da Consolação, permanecem interditadas nesta manhã para secagem da pintura. Apenas a faixa quatro está liberada para o tráfego.

O assassinato de João Alberto, homem negro de 40 anos, por seguranças no Carrefour Passo D'Areia, em Porto Alegre, gerou protestos em diversos locais do Brasil nesta sexta-feira. Manifestantes entraram em unidades do supermercado.

Na capital do Rio Grande do Sul, a manifestação começou no início da tarde, em frente à loja onde aconteceu o crime. Com cartazes, bandeiras e faixas destacando que "vidas negras importam", milhares de manifestantes exigiram justiça pelo assassinato . A realização do protesto ganhou adeptos nas redes sociais.

Em São Paulo, manifestantes se concentraram, justamente, no vão do Masp por volta das 16h de sexta-feira. Cerca de duas horas depois, um grupo de mais de 600 pessoas iniciou uma caminhada em direção ao Carrefour que funciona na rua Pamplona.Uma pequena parte dos manifestantes pegou pedras dos vasos do estacionamento e arremessou contra os vidros do supermercado.

No Rio de Janeiro, dezenas de manifestantes fizeram um protesto no supermercado Carrefour da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Aos gritos de "Assassino, Carrefour", eles chegaram a protestar até mesmo dentro do supermercado, pedindo para que a unidade fechasse.

Em Brasília, as manifestações se concentraram no Carrefour localizado na Asa Sul. O ato começou na rua e depois entrou na unidade para pedir seu fechamento.

A manifestação em Belo Horizonte aconteceu em frente a uma das lojas do grupo no Centro da cidade. O supermercado teve as portas fechadas logo depois do início do protesto, por volta das 15h. A Polícia Militar acompanhou toda a manifestação.

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Em Fortaleza, houve dois protestos, o primeiro, que já estava organizado, ocorreu em frente à Secretaria de Segurança Pública e o segundo em frente ao supermercado Carrefour, no bairro Aldeota, zona nobre da capital cearense.

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