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Homem atira e mata pitbull para salvar pai e mãe de ataque no ES

Homem atira e mata pitbull para salvar pai e mãe de ataque no ES

Jovem de 19 anos contou para a reportagem como o ataque aconteceu: "Ele estava matando a minha família". Homem foi ouvido e liberado pela polícia

Publicado em 22 de março de 2022 às 13:02- Atualizado há 2 anos

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Animal atacou donos e foi morto em João Neiva
Animal atacou donos e foi morto em João Neiva. (Acervo familiar)

Um cachorro da raça pitbull foi morto após atacar um casal na noite do último domingo (20) no bairro Santa Luzia, em João Neiva, no Norte do Espírito Santo. De acordo com o filho do casal ferido, ele precisou atirar contra o animal, que era da família, para salvar os pais. Por conta da gravidade dos ferimentos, o homem e a mulher foram encaminhados a um hospital de Colatina.

Em conversa com a reportagem de A Gazeta nesta terça-feira (22), o filho, um jovem de 19 anos, contou que o cão começou atacando a mãe dele, que gritou por socorro. O rapaz então pulou a janela do quarto para tentar salvá-la, batendo na cabeça do animal, mas não conseguiu livrar a mãe do cachorro.

Depois, o pai se aproximou e foi atingido no braço. Ainda de acordo com o jovem, o pai caiu no chão e foi mordido pelo cachorro em várias partes do corpo. Nesse momento, o filho pegou a arma e atirou. "Ele estava matando a minha família", desabafou.

O casal teve os braços quebrados e continua internado nesta terça. O filho afirmou que os dois passaram por uma cirurgia e devem ter que fazer uma nova operação. 

O jovem disse que a família tem o animal desde quando o pitbull era filhote. “Ele é de pedigree, puro. Queríamos ficar com ele. O cachorro ficava preso e depois soltávamos em um horário do dia. Sempre quem faz isso era eu ou o meu pai. Dessa vez, foi a minha mãe e ele atacou”, conta.

O QUE DIZ A POLÍCIA

A arma utilizada para matar o animal foi recolhida pela polícia. O pai do jovem tem a posse da arma registrada. É uma pistola calibre 9 mm. Foram seis disparos na direção do animal. 

A Polícia Civil informou, por nota, que o conduzido, de 19 anos, foi ouvido na Delegacia Regional de Aracruz e liberado após o depoimento. A autoridade policial entendeu que houve excludente de ilicitude por estado de necessidade.

Errata Atualização
23 de março de 2022 às 10:17

Nesta quarta-feira (23), a Polícia Civil enviou nota sobre o caso, informando que o conduzido foi ouvido e liberado após o depoimento. O texto foi atualizado. 

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